27 de fev. de 2017

Pedra na Mão.





Quando Jesus disse: “ide por todo o mundo”, ele não quis dizer para que nos envolvêssemos com o mundo e suas práticas. Os dias de hoje são mesmo incompreensíveis, é preciso ser muito cuidadoso para não sermos, consumidores do modelo existente. Nunca em todo o tempo, temos sido desafiados a sermos o que não somos, a fazermos o que não queremos. Mas esta geração está sendo levada a dançar a música do modismo que se alastra por todo o mundo. É a chamada globalização. Os sábios que antes não se abalavam com os pequenos ataques, agora quase que por unanimidade se sentem idiotas se não derem uma resposta urgente antes que a mídia faça dele uma vítima de suas próprias palavras. A simplicidade tem dado lugar a uma necessidade desesperada, de que pessoas com um sorriso, que sabemos que é programado, venham nos tratar bem e nos elogiar para saciar a sede destruidora da nossa vaidade. Como somos tentados a chamar de rancorosa e invejosas aquelas pessoas que tem coragem de confrontar nossas ideias e nos obrigar a pensar. Os santos profetas não teriam muito espaço neste tempo. Nosso coração está secando pouco a pouco, para cumprir o que foi dito, “que nos últimos dias o amor de muitos iria esfriar”. Em um período de suposta facilidade e entendimento, até o povo de Deus tem emprestado seu coração para guardar ressentimento e ódio, e este que nem é destinado aos nossos inimigos a quem jesus mandou-nos amar; mas nosso ataque tem sido em todas as direções principalmente entre o povo de Deus, que deveriam mais que nunca se unir para combater o mal e o pecado. Lembre-se que você só conseguira atingir alguém com ódio se você tiver ódio dentro do seu coração. Nestes dias está sendo maravilhoso para muita gente estar no meio da multidão que tem uma pedra na mão e atirar contra estes pecadores que na verdade é tão pecador como eu e você. Mas é melhor atirar pedra, pois consigo revelar minha vaidade de não estar sendo acusado, e meu orgulho de ser eu que também peco quem descobriu o pecado do outro. Nossa geração está acreditando que não existem acusados e culpados. Meu convite hoje é para nos reunirmos em uma grande multidão e nos aproximarmos de cristo não para acusar, nem seguir as propostas deste sistema, mas para nós confessarmos a ele nossa debilidade e curar nossa alma. Pedir que ele nos restaure o amor a misericórdia e a compaixão uns para com os outros. Podemos escolher, sermos diferentes, lançar fora a pedra, e estender a mão ao que está caído, estarmos no mundo sem sermos do mundo.

Deus te abençoe.

Pr. Elizeu Batista.